Loja Indústria forma perfis técnicos

Agosto 16, 2011

Loja Indústria forma perfis técnicos

O novo centro de formação visa a qualificação dos profissionais da indústria energética.

Tem uma carteira de mais de 650 clientes e prevê alcançar em 2011 uma faturação de meio milhão de euros. A Loja Indústria, especializada em equipamentos de aquecimento e climatização, surgiu em 2006, com apenas 150 mil euros de investimento inicial e desde então tem vindo a crescer com clientes como a Cepsa, RAR, Ana Aeroportos, Cerealis, CUF, Fundação Champalimaud, Saprogal, ADP, Saint Gobain, entre outras. Depois desta expansão a prioridade é a formação dos seus recursos humanos. A empresa sabe que a qualificação é vital para o sucesso do negócio e prepara-se por isso para investir, numa primeira fase, 30 mil euros na criação de um Centro de Formação Loja Indústria.

A nova estrutura ficará localizada junto da sede da empresa, em Leça do Balio,e deverá formar aproximadamente 154 profissionais, a uma média de 13 a 14 formandos por mês. Segundo Paulo Correia, diretor-geral da empresa, “a Loja Indústria quer ser uma referência para a indústria em Portugal e a formação faz parte desta ambição”. O líder explica que a empresa está neste momento a recuperar e e equipar um espaço que permitirá criar as condições necessárias para a realização de workshops e ações de formação que serão desenvolvidas no novo centro de formação.

“Dada a especificidade das temáticas, teremos de contemplar duas áreas: uma coletiva onde os formandos poderão adquirir os conhecimentos mais teóricos e outra, mais ampla, própria para as necessidades da aprendizagem prática”, explica Paulo Correia. Para viabilizar este projeto, a empresa candidatou-se ao Programa Factor PME para obter algum financiamento que possibilite acompanhar o investimento.

Com este centro a Loja Indústria quer acompanhar a evolução do mercado. Para Paulo Correia, “a evolução é cada vez mais rápida e os materiais e soluções são rapidamente ultrapassados. Com este centro queremos formar técnicos superiores, no sentido de reciclarem continuamente os seus conhecimentos, mas também formar responsáveis de manutenção das instalações de forma a que a dependência técnica das empresas de manutenção seja somente para questões mais graves”. O centro poderá ainda formar Serviços de Assistência Técnica Viessmann, assim como instaladores, como forma de prestar um melhor serviço aos clientes.

Arquitectos, engenheiros e técnicos de manutenção figuram entre o público-alvo deste centro que pretende formar profissionais em áreas-chave e equipamentos de várias marcas. Paulo Correia esclarece que este é um centro importante num nincho de mercado que tem sido esquecido.



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